Viver todos os dias sem ti fatiga-me.
Mói-me. Enerva-me as entranhas.
Fico com os pulmões a modo que pequeninos.
Custa-me o oxigénio.
E este ar roto em cima dos meus ombros.
Quando passeares por aquelas ruas de gelos perdidos,
de cheiros doces e gestos salgados.
Lembra-te de mim. De cócegas na Alma.
Roubaste-me tudo. As artérias. Os gemidos. Os gestos. Meneios.
Acenos.
Expressões tresloucadas, aquelas que me roubaste.
E depois. Depois vem isto. Este espreguiçar de saudades.
De sufoco. De asfixia.
Proibiste-me.
E eu que não sou de leis.
Perdi-me.
Quando novamente num qualquer entusiasmo deres por mim.
Não digas nada. Prende-me.
Sem épocas. Tempos. Prazos.
Medos. Receios.
Sossega-me.
8 comentários:
tao :)
Sem pressa. Sem amarras.
... apenas pelo instante, pelo sentir...
Também gostei do som!
Como gostei de aqui estar. Aliás, sempre gostei, só desconheço a razão pela qual não entro mais vezes, aqui.
Já dei o meu grito de verdade e já "espreguiçei as saudades" :)
Que tenhas um ano tal e qual como tu escolheres ter.
Mil Beijos e um Abraço da miudaaa
O desassossego faz parte da nossa vida!
Buscamos por´quem nos foge e fugimos de quem nos procura!
Somos uns tontos.
Já agora... o blog esteve vários dias sem comentários?!
Passava por cá e não conseguia comentar...
E não é que é MESMO MESMO MESMO isso?
Como gostava de também poder fazer-te umas cócegas!!!
BOM ANO...
Sabes sinto me mesmo assim....mas acho que um dia vou ter a força que me falta para fazer o que tenho que fazer.
um abraço apertado
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