As pessoas são.
Sem o serem.
Nunca são.
Hoje.
Houve uma vez que encontrei uma pessoa.
Que era.
Já morreu.
E ainda está vivo.
Ou a existir. Como preferirem.
Foi o funeral.
Faltei ao velório.
Um dia. Vai acordar.
Bater no caixão.
Naquelas tábuas velhas.
Com os pregos espetados.
Nas veias. Enferrujadas.
Querendo ser.
O que já passou.
Ontem.
Pensava com certezas. Ontem.
Hoje já não sei.