terça-feira, março 31, 2015


As pessoas são.

Sem o serem.

Nunca são.

Hoje.

Houve uma vez que encontrei uma pessoa.

Que era.

Já morreu.

E ainda está vivo.

Ou a existir. Como preferirem.

Foi o funeral.

Faltei ao velório.

Um dia. Vai acordar.

Bater no caixão.

Naquelas tábuas velhas.

Com os pregos espetados.

Nas veias. Enferrujadas.

Querendo ser.

O que já passou.

Ontem.

Pensava com certezas. Ontem.

Hoje já não sei.

1 comentário:

Anónimo disse...

ora eu que (confesso!!) há uns anitos que não passava por aqui... dou com esta coisa tão fúnebre :P raiossssss
assinado: pipi de bico