
De lés a lés aparecem aquelas expressões completamente desfasadas. De tudo.
De tudo o que estamos aclimatados.
De tudo o que estamos aclimatados.
Como aquelas tempestades tropicais que aparecem sei lá de onde, e levam tudo à frente. Não são ventos. Porque os ventos sabem bem o que é.
Não é errado. E também não é certo.
Não é errado. E também não é certo.
E é essa assentada que se diz idiota,
que transforma a linguagem insípida em algo avassalador.
Intimista, como fotogramas de contornos afectuosos.
Contornos. Esses de paragens obrigatórias.
Intimista, como fotogramas de contornos afectuosos.
Contornos. Esses de paragens obrigatórias.
Com todas as estações e apeadeiros a que temos direito.
E ás vezes, e tantas vezes, pararmos a meio da linha e num registo sensual emanciparmos os desejos por todas as linhas que antes paralelas se transformam agora oblíquas.
Orgãos perpendiculares, e o comboio a passar.
Clássica é a linguagem, verdadeira a retina. A minha. A tua. A nossa.
Como matrizes.
E num registo puramente incontornável faz-se a Arte.
A minha. A Tua. A Nossa. De paragens obrigatórias.
Que de tantas concepções psicofísicas tornam vastos os horizontes.
Não somos conhecidos. Nem desconhecidos. Porém… artistas.
Desfasados.
Nós.
Clássica é a linguagem, verdadeira a retina. A minha. A tua. A nossa.
Como matrizes.
E num registo puramente incontornável faz-se a Arte.
A minha. A Tua. A Nossa. De paragens obrigatórias.
Que de tantas concepções psicofísicas tornam vastos os horizontes.
Não somos conhecidos. Nem desconhecidos. Porém… artistas.
Desfasados.
Nós.