Senhor Ministro Crato
Sou muito sincera… pouco ou nada percebo de política, mas uma coisa sei, o senhor e todo o seu ministério, colocam dia após dia, em causa o amor e o respeito que alguns professores têm pela profissão.
... Em nenhum dos seus discursos oiço, que é preciso acreditar na inovação, nos professores, nos alunos e no ensino enquanto veículo de crescimento pessoal, intelectual e humano.
Desculpe, mas o que o senhor está a fazer não é inovação, é parvoíce. A roçar a desumanidade.
Todos somos humanos, todos devemos um terno e eterno respeito, pelo que nos rodeia. E assim como temos devemos respeito, também o merecemos. Nunca em nenhum dos seus discursos, ouvi a palavra amor. Ou acha que com nove anos de ensino senão fosse por amor que continuava? O seu motorista ganha muito mais que eu, tenha juízo. E já agora senão for pedir muito… tenha coração.
O senhor é matemático. Mas também é estatístico. Sabe, houve uma vez que ouvi um grande matemático da nossa praça, afirmar que a estatística não é considerada matemática. Concordo. Porque a matemática é bonita… e o senhor só quer saber de estatísticas… de teorias probabilísticas….de.. algumas incertezas para que alguns pensem que você é a própria certeza.
Num dia destes, vi-o. Tinha um ar altivo, olhar vazio, sempre de mãos fechadas. Não fosse eu saber que o senhor era o senhor, e nunca diria que você é professor.
Oh... desculpe. Afinal era mesmo você. O politico.
Espero de coração, que num destes entardeceres, abra as mãos, sinta humildade... e encha a retina.
É que eu se estiver de ar altivo, olhar vazio e mãos fechadas... afecto mais de uma centena de alunos... você afecta milhares deles.
E nem que afectasse apenas um. Esse ‘um’ não é um número. É um ser humano.
Cumprimentos
Estranha Pessoa Esta
Um dia gritaram-me isto: Eu para sentir é preciso muito! Eu respondi assim: Eu para sentir, não é necessário nem muito...nem pouco. É só preciso sentir! Ponto final. Sem parágrafos. Estranha Pesssoa Esta
Subscrever:
Mensagens (Atom)