domingo, abril 29, 2007

Sem trunfos


O meu naipe não tem cor.
Nem espadas
Nem Ouros
Qualquer renúncia seria certa
A tua foi mais que isso
Foi batota
Descartaste a possibilidade de um próximo jogo
Combinamos sinais
Falhaste todos!
Dei-te os trunfos.
As biscas e alguns petiscos.
O jogo era sem regras.
Daqueles clandestinos
Era escusada a batota
Hoje fiz-te sinal!
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Renúncia

quarta-feira, abril 25, 2007

Mãos ao AR


O puro acto de rugir perante a adversidade, não é sinal de fraqueza.

O gesto esquecido, é sempre lembrado por esse rosnar.

Por esse grunhido estonteante.

Não é o objectivo final que nos eleva.

Nem tão pouco o seu conhecimento.

São os preliminares audazes!

Aqueles que nos fazem sentir que afinal...

Ahhh que afinal o rastilho tem pólvora!
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E o teu tiro, nem foi assim tão certeiro!


Meus amores nunca mas, nunca baixem os braços à arma da adversidade.
Vocês são maiores que isso!

domingo, abril 22, 2007

Densos. Orgasmos.

A hora de saída sempre foi o teu forte.
Nem adeus.
Nem até já.
Perdão, Corrijo!
Na hora da saída sempre te pensaste forte.
Lamento informar-te mas, na hora de saída é a retina quem vinga.
Nela corre tudo.
Suores. Frios.
Quentes. Espasmos.
Poros. Cheios.
Veias. Vazias.
Densos. Orgasmos.
Emoções. Atestadas.
Choros. Recalcados.
Fome. Insaciada.
Toque. Absoluto.
Desejo. Oculto.
Não sou forte, nem fraca.
Mas, faço questão em mostrar a retina.
Seja na entrada.
Seja na saída.
E na porta um aviso.
Proibida a entrada de pessoas estranhas ao serviço.
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Perigoso. Êxtase.
Na hora da saída sempre te pensaste forte.
E nem sequer te atreveste.
À Ousadia.

sexta-feira, abril 20, 2007

Se é para parir, que seja a gritar ! Com muito desalmamento e assanhamento PORRA


Deixa-me que te fale do meu parto.
Sim!
Do meu parto!
Foi de manhã.
A ferros.
Do fundo do útero.
Puxada a frio.
À força.

Agora, deixa-me que te fale do teu parto.

Sim!

Do teu parto!
Foi à noite.
Cesariana.
Sem qualquer tipo de imprevisto.
Premeditado, portanto!

Agora, deixa-me que te diga isto:

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Vai para a puta que te pariu.

quinta-feira, abril 19, 2007

Alimento-me do ANORMAL

Não tenho qualquer tipo de pacto com o normal.
Por várias vezes ele tenta marcar uma reunião, com o objectivo de assinar fidelidade.
Por diversas vezes recuo na convergência.
No contrato diz qualquer coisa como:
“ De acordo com a sociedade vigente e perante as leis impostas,
este contrato tem como principal objectivo o sossego, assine com normalidade.”

Não tenho qualquer tipo de pacto com o normal.
Nem o pretendo ter.
Sossego?
Não, muito obrigado.
Ainda não morri.

quarta-feira, abril 18, 2007

Desengana-te... Nunca confiei.


Mesmo que as notas sejam afinadas,
A melodia nunca foi a certa.
As cordas estavam demasiado alinhadas.
E quando assim é, o instrumento não soa.
O músico desconfia, de tanto alinhamento.
E ressoa o ouvido.



Xiuuuuuuuu
Não vou pedir para te calares
Porque simplesmente
Não tens nada para cantar.

A pauta não tem Clave de Sol.
E a de Fá, já não me serve!

Xiuuuuuuu
Desengana-te se pensas que alguma vez serviu.

Xiuuuuuuuu
Cantarola o teu fado ás restantes ouvintes,
que eu não conto do teu desafinamento a ninguém.

A minha orquestra não tem mestre.
Nem se rege por nenhuma batuta.

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I don't like the way you moove

sábado, abril 14, 2007

Cortei. Porque o que eu quero, quero por INTEIRO.


Sexta-feira 13, talvez por azar a retina seja graduada.
Graduada o suficiente para sentir que já não vale a pena.
Que nunca valeu a pena.
Posso não querer nada.
Nunca ter pedido nada.
Mas, tudo o que quero... Quero por inteiro.
Porque a vida é feita de inteiros.
Porque o que vale a pena, corta a respiração.
Porque não é de um suspiro, que se faz uma vida.
São de momentos ofegantes
que se contrói uma qualquer falta de ar.
E o que eu quero, são faltas de ar!
Decididamente não és o meu oxigénio.
Eu, sou o meu oxigénio.
Tenho a cor de vinho nas veias.
E esse vermelho corre com Atitude.
É sangue.
Sangue a borbulhar.
A FERVER.
Não esperarei pela próxima vindima!

quinta-feira, abril 12, 2007

Tributo a António Sala II - E não é que eles responderam???

E depois da grande pérola da literatura contemporânea de seu nome ‘ Tributo a António Sala’ – ver o post abaixo que não me apetece colocar aqui o link :P

Eis que surgiram as respostas.
Ahhh pois é!
O António Sala lê o De pernas para o AR, vocês pensam o quê?
Este blog é lido pelas maiores identidades deste país, senão vejamos… O que os ministro estão a fazer pegados ao telemóvel em plena assembleia da república???
Nada mais nada menos, que a ler o Pernas on line.
Meus amigos, eu não queria divulgar esta realidade mas, é meu dever informar os cidadãos.
Os ministros portugueses lêem o Pernas. Os bacanos até são inteligentes e espertos e essas coisas todas mas, lêem estes devaneios e coitados… aquilo dá um nó qualquer nos miolos e colocam o país todo de pernas para o AR.
Não posso fazer nada. A net é do povo. A crise instalou-se.
Não me culpem, porque eu sou sempre a primeira a afirmar que este blog não interessa nem ao menino Jesus ehhehe

E reposta então a verdade, partilho convosco as respostas enviadas pelos ilustres desafiados de terça passada (passada ando eu mas, vá… dias não são dias).

7 coisas que não sei fazer bem (ou que não sei fazer) by António Sala:

- Jogoooooooooo da malaaaaaaaaaaaaaaa
- Escolher uns óculos sem hastes
- Fritar ovos com a gema (com a Clara ainda vai… agora a gema.. a gema é lixada)
- Escrever o meu nome numa qualquer divisão da casa, sem que seja a sala de estar mas, tem que ser na sala de estar, na de Jantar parece que fico meio nervoso
- Fazer um qualquer programa de rádio em época de vindima
- Jogooooooo da mochila
- Jogoooooo da sacola


7 realidades que combinam comigo by Abelha Maya:

- Virgem
- Touro
- Comer canapés em festas sociais (mas, de fiambre… não é chique comer de presunto)
- Ler a Nova Gente e dissecar sobre os meus amigos das lides dos canapés
- Jogar à Sueca com as cartas do Tarot, Renúncia!
- Comer tremoços na tasca da Sic
- Comentar o hi5 do meu querido amicíssimo Claúdio Ramalhete


7 merdices que não gramo nem à lei da rolha by Amiga Olga:

- Deslocar-me ao supermercado da Ti Maria sem ser reconhecida
- Comprar lá o detergente da loiça, e saber que no Lidel está mais barato trinta e sete cêntimos
- idem os outros 5 ‘pontos’ para o arroz, chá cidreira, pasta de dentuças, laca, creme facial estica ali e encolhe do outro lado.


7 realidades que eu faço bem by Bófia que teve a ousadia de me multar em Loures:

- Lixar a Estranha pessoa esta
- Lixar a Estranha pessoa esta
- Lixar a Estranha pessoa esta
- Lixar a Estranha pessoa esta
- Lixar a Estranha pessoa esta
- Lixar a Estranha pessoa esta
- Lixar a Estranha pessoa esta


7 frases que tenho a mania de dizer by Bacano que teve a inteligência e a ousadia de inventar o arroz de marisco:

[Foi jantar com a tipa da estação de serviço de Torres Vedras]


Quem levou o papagaio que era tão lindo e domesticado?
Cristina Caras Lindas


Nota de Rodapé:
Eu avisei que estes devaneios não interessavam nem ao menino Jesus.

terça-feira, abril 10, 2007

Tributo a António Sala


P.S.: (apeteceu-me que fosse aqui em cima e pronto :P) Desde quando é que o Belo é domesticado???? É belo porque é imprevisível... digo eu, sei lá!
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Eu nem sou de aceitar estes desafios que passam na blogosfera.

Mas, está a dar o Feio e a Mestra na TVI, e o livro que tenho na cabeceira....já o li.
Para os curiosos o livro é: "Tudo o que os homens sabem sobre as mulheres". Tem 100 páginas ... em BRANCO eehehhehe

E posto isto, resolvi aceitar o desafio da Velinhas ( e de outra pessoa... mas, não me recordo quem foi DESCULPA) ...

O desafio imposto à comunidade lunática Bloguista é qualquer coisa como, escrever 7 coisecas sobre:


7 frases que tenho a mania de dizer:
( mas, quem é que inventou este desafio??? Se o encontro aí na esquina sou menina para lhe dizer:

- Não tens condições nenhumas
- Enervaste o meu miocárdio... cala-te, antes que a minha aorta estale.
- Ca porra..
- NAO ME MACES
- [as restantes 3 frases foram banidas pelos donos da blogspot ... vai-se lá saber porquê...]
...)



7 merdices que não gramo nem à lei da rolha:

- Saudades
- Injustiças
- Ideias predefinidas e completamente perconceituosas
- Olhares vazios sem qualquer tipo de ousadia seja por aquilo que for
- Pessoas que só sabem o que lhes ensinam
- Sardinhas (eheheh é pah então o cheiro, esquece lá isso!)
- Sufocarem-me (... sou cavalo sem rédeas, casa sem paredes... dêem-me ar AR)


7 coisas que não faço bem (ou não sei fazer):

- Acertar com a porra do picante na comida
- Pensar só numa coisa (eu queria mas, é mais forte que eu)
- Gostar de alguém sem cumplicidade
- Ir à pendura (porrinhaaaaaa que nervossss eheheh)
- (não quero comentários agora neste ponto sff, agradecida) Andar de saltos... pah ténis é ténis e não me venham com a tanga que senhora que é senhora usa saltos e não assobia.
- Ser simpática só numa de ah e tal porque fica bem... Não há pachorra, nem tempo para essas merdas...
- E mais umas centenas de milhares de coisas... que por motivos técnicos e profissionais não as posso divulgar, tenho uma reputação a manter. ehhhhh



7 realidades que eu faço bem:


( pahhhhhhhh agora só me apetece é dizer uma asneirola mas... mas... mas... assim de repente???... sei lá eu... )


- Falar à parva (ehhehe sem falsa modéstia acho que me ajeito bem)


Se entretanto lembrar de mais alguma coisa, aviso!



7 realidades que combinam comigo:

- Mar
- Serra
- Desassossego
- Estranhamente Absurda
- Sentidos
- (in)Timidez
- ( e mais não digo, que eu cá não gosto de dizer tudo, não por resguardo mas, porque também não gosto que me digam tudo... perde a piada disto a que tendem chamar de desafio... e que desafio maior do que sentir esse tudo que fica por dizer)...


Agora era suposto passar isto a 7 pessoas...
Então aqui vai, passo o Desafio

- À Amiga Olga
- Ao António Sala
- Ao bófia que teve a ousadia de me multar hoje em Loures (Senhor Bófia está lixado com F, sabia lá eu que aquilo era aquilo por amor de Deus)
- À abelha Maya (hoje no meu horóscopo disse que ah e tal e depois fui a ver e nada... está mal.. deixa uma pessoa na espectativa e vai-se a ver... )
- À tipa das bombas de combustível da estação de serviço de Torres Vedras que me lixou bem lixada, então uma pessoa já não pode sair de casa sem trocos que fica logo mal vista.. o que me valeu, foi que o António Sala apareceu lá nas bombas e emprestou-me 5 aéreos para chegar a casa, Obrigadinho ó Sala...)
- Ao papagaio da fotografia
- Ao bacano que teve a inteligência e a ousadia de inventar o arroz de marisco (não sei se entenderam mas, isto foi uma indirecta, numa de ver se alguém paga um arrozinho eheheh)

domingo, abril 08, 2007

Esperar esgota


Todos dias pensamos que é hoje que se faz um corte.
Um corte radical em algo que nos destroí.
Vivemos assim...
Com todo o crédito.
E damos todos os juros.
São dias a mais de prejuízo.
Temos a tesoura fria, pronta a cortar...
Não cortamos.
Não corto.
Fico calada.
Fiquei calada.
Calada.
Não cortei.
Por momentos não digo nada.
Cada som que penso, é difícil.
Cada gesto que movimento, é tortura.
A minha certeza já não basta.
Mistura incerta de passos.
Passos descalços.
Já falei.
Falei.
Já não quero.
Não basta o esperar.
Nunca bastou!
E eu tinha tanto por contar...
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CORTA

quinta-feira, abril 05, 2007

Ando com uma raiva do c.........


É que nem me venham com aquelas tretas de eufemismos completamente idiotas.
Quero lá saber eu disso.
Não quero.
Já disse.
Ando transparente.
Ando com uma fome incontrolável de vomitar toda a raiva.
A minha raiva.
Parece mal?
E quem é que disse que o vómito é para parecer bem.
Aliás, quem é que disse alguma vez que eu era de parecer bem?
Nunca disse.
Então, não me macem.
Estou com raiva.
RAIVA.
Não interessa porquê, nem por quem.
O que interessa é que estou faminta de estrangular todas as emoções recalcadas.
Não sabem quem sou.
Não sou ninguém mas, ao menos deixem-me ser rebelde o suficiente para desafiar a minha verdade.
Para me assumir inteiramente.
Tenho dito!

quarta-feira, abril 04, 2007

Qual é o vosso senhorio?



Ele não existia mas, mesmo assim insistiu em descer a avenida.
Era um avenida ‘fusca’,

daquelas avenidas que mesmo com todo o sol, tendem ao nevoeiro.
Mas, hoje essa tal avenida nem névoa tinha, apenas e só apenas o fulgor da lua cheia.
E que lua cheia.
Uma lua cheia de tudo.
Imaginem um sorriso largo, sincero, meigo…
Essa lua, nessa noite… era assim!
Mesmo assim.
Qualquer adjectivo seria pouco, qualquer sentir seria muito.
Por isso, e só por isso… sintam o que poderem dessa lua cheia.
Senão sentiram, não leiam mais.
Continuaram a leitura?
Ora ainda bem…
E ele lá subiu a avenida, com passos ora curtos, ora largos, ora atribulados.
E lá foi subindo.
Quando conto esta história, perguntam-me de imediato qual o solo da avenida…

...como se isso fizesse a diferença… e não é que faz?
Ahhhhhh se faz!
O chão era de terra.
Daquela terra que nem castanha é, de tão sentida.
Suponhamos que é acinzentada, mais a puxar para a cor de névoa.
Pois, mesmo não estando névoa, a avenida é desse timbre…
Prédios do final do século XIX, daqueles que têm aquelas janelas de sótão de varandas esqueléticas.
Essas janelas predominavam por toda aquela alameda, como se de uma verdade singular se tratasse.
Num desses sótãos vivia um ser plural, que de tão plural que era, fazia estremecer os restantes inquilinos…
Não pela sua presença mas, mais pela sua diferença.
E ele lá caminhava avenida acima,

e porque era sexta-feira ainda mais apressadamente subia.
Nesse dia da semana o chegar a casa tinha outro sabor… não porque alguém o esperasse mas, porque a lembrança de um esperar antigo, alentava o seu sangue adormecido.
E que sangue esse que tardava em acordar… em amanhecer!


Em limar a epiderme.


A EPIDERME!


No tal sótão de varandas esqueléticas vivia alguém que fazia com que tal lembrança ficasse menos presente, menos sentida, menos querida… menos desejada.
Talvez fosse por isso que ele corresse ainda mais.
E corria.
Um certo dia tropeçou.
A queda foi de tal ordem que a passadeira cravada na calçada se levantou, ficando sem qualquer tipo de paralelismo.
Até o semáforo ficou mudo.
Sem cor.
Lamentavelmente para o resto dos demais, ele levantou-se.
Sacudiu as calças, descalçou-se .. e num gesto fugaz disse:
Que a minha passadeira seja eu que a faça, que o semáforo esteja verde quando eu sentir que tenho que atravessar, que o sótão esteja carregado de lembranças que me façam sentir o caminhar com toda a minha verdade, que a varanda esquelética de vasos esquecidos sejam regados pelas minhas atitudes, e que este atar de sapato demonstre a força do meu sangue… a energia da minha atitude!
A névoa?
É necessária..
Incentiva a descoberta!
Ahhh e os restantes inquilinos?
Onde moram eles?
Não sei…….
Eu sei onde moro!
Eles de vez em quando refilam do meu desassossego…
E ameaçam em fazer queixa ao senhorio…
Como se o meu senhorio, fosse o mesmo que o deles….
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Qual é o vosso senhorio?





Notazeca de Rodapé:
A tal Alameda começou de terra.. e acabou em calçada!
Que coloquem vocês as pedras à medida certa.
A vossa medida!
E já agora como quem não quer a coisa… Qual é a cor do vosso semáforo?

terça-feira, abril 03, 2007

Entre o meu segundo e terceiro nome


Não é caminho.
Também sei que não é estrada.
Estou aqui.
Ali.
E peço boleia.
E insisto na boleia.
Naquela boleia.
E grito por cumplicidade.
H20 escorre-me na face.
Água salgada cravada no meu rosto, como se de poros se tratasse.
Cravada.
Aqui, bem aqui embutida.
Encaixada entre o meu segundo e terceiro nome.
Logo eu, que não tenho nenhum nome.
Nunca o pretendi ter.
Nunca procurei, por o ter.
Eu, sou apenas eu.
Não tenho qualquer tipo de presunção por ser alguém.
Não teria porque o fazer.
Não tinha por onde agir.
Não estou por nenhum caminho.
Nem sou o caminho de ninguém.
Não perguntem pelo meu nome.
Perguntem antes por mim, por favor.
Por favor.

segunda-feira, abril 02, 2007

Instruções? Não, muito obrigado!

- Para ti qual é o jogo mais difícil de jogar?
- Aquele cuja previsibilidade é imediata.
- Mas, esses são os mais fáceis.
- Por isso mesmo...
- Não entendo!
- Previsível.
Nota(zeca) de rodapé:
Para os viciadecos em velocidade como eu, ide ao estaminé do lado http://paraladomiocardio.blogspot.com/ gramar com o pó :P