domingo, abril 30, 2006

VIP'S... Vácuos Importantes do Progresso'S





Hoje estive no mega almoço do frango no Cadaval.
5000 kg de frango para toda a população e comunidade em geral.
A comunidade em geral almoçou de pé, numa mão a bela de perna de frango (que diga-se de passagem que sim senhor o tempero estava óptimo)e na outra mão a bela da carcaça e a bela da imperial.
A malta não se queixou.
O frango estava bom.
O convívio também.
O céu limpo agradou.
Ora, isto foi a comunidade em geral.

Porque a comunidade em particular (portanto... os vip's)estavam numa zona restrita, com mesas de linho, flores no centro, meia dúzia de talheres, vinho tinto da região e segurança à porta.
Um àparte: A cinha até chegou com o motorista e quase que estacionou em cima da população em geral.
Continuando...
Esta comunidade em particular tinha por ... como se diz... 'manager' ou sei lá... a moça do tarot... a nossa querida amiga e companheira de infância Abelha Maia.
Esta senhora que se diz amiga da comunidade em geral... irritou-me.
Poucas pessoas irritam-me.
Esta senhora irritou-me.
Ar altivo.
Olhar sem olhar.
Daquele olhar ... que nem olhar é.
E andava por lá, com as câmaras atrás a falar com os populares.
Grande actriz.
E no seu eu semi-serrado eis que se vira para uma da sua clã, e entre um encolhe ombros murmura... "Gentinha..."
Ora minha cara amiga...
Somos gentinha sim senhor...
Gostamos de comer o belo do frango com as mãos, sim senhor!
E no fim até chupamos os dedos, sim senhor!
Gostamos do convívio sem pagamentos, sim senhor!
Gostamos de olhares cheios, sim senhor!
E especialmente...
Gostamos muito que não nos tormem por parvos.
Porque ... minha senhora... a abelha voa voa... até a gentinha querer lá pôr a flor.

sábado, abril 29, 2006

Hoje apetece-me isso!

O que faz as pessoas mudarem tão depressa de opinião?
Num momento defendem com unhas e dentes uma realidade.
Noutro momento nem por isso!

Num momento choram e choram por um amor.
Ahhh e não sei o quê que a minha vida acabou!
Noutra... pufffffff.

Por mais que tente entender.
Não entendo!
Se estão indecisos com isto ou com aquilo, então porquê tanto alarido??
Para construírem um núcleo?
É para quê?

Num dia são do psd, noutro do cdu.
Num dia gostam do preto, noutro o branco.
Será por modas?
É o quê?

Num dia é o peixe, no outro já são alérgicos ás espinhas.
Numa tarde gostam de chocolate, noutro já fazem borbulhas.
E depois, levam toda a gente atrás.
Isso chateia-me.
Chateia-me.

E se não vais atrás... ahhh e não sei o quê és um anti-social.
A questão é mesmo essa.
Hoje podes gostar de peixe.
Amanhã de carne.
À tarde do branco.
À noite do preto.
Mas, não fazer alarido.
Choros.
Tangas.
Uma pessoa leva a crer que o sofrimento é verdadeiro.
E gasta tempo e energias.
E é uma chatice.

Hoje apetece-me jantar camarão.
Beber uma confraria moscatel.
Dançar à beira mar.
Hoje apetece-me isso.

Amanhã?
Não sei!

quarta-feira, abril 26, 2006

Tenho a palavra mais portuguesa de Portugal... SAUDADES!


Tenho saudades...
Saudades!
Saudades das cores, dos cheiros, do Tejo...
De sair de manhã, ir à padaria do bairro e já ter os papo-secos à minha espera.
Tenho até saudades da senhora já saber que gosto deles torradinhos!
Até tenho saudades de: "Menina não se diz papo-secos mas, sim carcaças.!
Tenho saudades disso!

Tenho saudades do Senhor Domingos.
Sabia tirar o meu café 'curto' como ninguém!
Tenho saudades de todos os dias me perguntar o porquê deste ou daquele meu olhar.
Até tenho saudades dele implicar com o meu 'ser maltrapilha'.
Tenho saudades disso!

Tenho saudades da Rua da Praça.
Dos pregões.
Da Dona Manuela que tinha os melhores legumes da Capital!
Tenho saudades da Loja de Doces da esquina.
Tenho saudades do Senhor António do quiosque.
Tenho saudades disso!

Tenho saudades do eléctrico 36.
De estar à chuva e reclamar a sua demora.
De me sentar cá atrás e sentir Alcântara e a subida até à Ajuda.
Tenho saudades das calçadas!
Dos ramos das árvores que batiam na minha mão.
Dos vasos nas varandas.
Tenho saudades disso!

Tenho saudades da minha janela.
Da vista sobre o Tejo.
Do Cristo Rei sempre de braços abertos.
Tenho saudades de me sentar na janela de madrugada, fumar um cigarro e sentir o silêncio de Lisboa... parecia que era só aquilo. Eu e o Tejo.
Tenho tantas saudades disso!

Tenho saudades de ser eu.
De não ser filha daquele e neta daquele outro.
Tenho saudades de mim.
Tenho saudades de ser só eu.
Tenho tantas saudades disso!

Tenho saudades de ter a chave na porta.
E um trazia o vinho, outro o peixe, outro as cartas...
Tenho saudades das tertúlias.
Tenho saudades de não ter cadeiras suficientes para eles se sentarem.
Tenho tantas saudades disso!

Tenho saudades do 'fernezim' dos exames.
Do stress de ser amanhã e, ter que estudar hoje.. porque ontem houve jantarada.
Tenho saudades de sorrir ao olhar para um longo cálculo e tudo aquilo fazer sentido.
Tenho saudades de saber lutar.
Tenho saudades disso!

Tenho saudades de estar sentada na 'Brasileira' e beber um café na companhia de Fernando Pessoa.
De estar só ali sentada ele e eu. Observando aquele corropio de gente a entrar e a sair do metro.
Uns com o sobrolho franzido, outros com os olhos ainda semi serrados..
Tenho saudades disso!

Tenho saudades da festa de santo antónio da Travessa.
Do cheiro a sardinhas assadas.
De se lembrarem que não gosto de sardinhas... e ter uma bifana à minha espera.
Tenho saudades de todos esses avôs e avós.
Tenho tantas... mas tantas saudades disso!

Tenho saudades de ir ao 2º andar pedir ervilhas.
Chegar ao último andar e ver que não tinha carne.
Tenho saudades de não ter sport tv, ouvir um grito das escadas do Senhor César para ir ver o Benfica.
Tenho saudades de discutir com ele por causa do seu Belenenses.
Até tenho saudades da esposa dele reclamar que queria ver a telenovela...
Tenho saudades disso!

Tenho saudades.
Saudades de me rir do tudo e do nada.
Saudades de assobiar na Rua Augusta e alguém dizer que "Não sabia que é feio uma senhora assobiar".
Tenho saudades de Santa Apolónia.
Da feira da ladra.
De vender quadros no Castelo de São Jorge.
De andar de patins nos Jerónimos.
Tenho tantas saudades disso!


... e agora na rádio oiço a voz do Tim:
"O acaso vai-me protegendo enquanto eu andar distraído.
Deveria ter sonhado mais.
Amado mais."

segunda-feira, abril 24, 2006

Silêncios


Ouve-se uma música do outro lado.
Ouve-se conversas paralelas e oblíquas.
Ouve-se um carro a descer a calçada.
Ouve-se um riso.
Ouve-se um copo que se partiu.
Ouve-se o estalar de um esqueiro.
Está frio!

Ouve-se que não sei o quê do campeonato.
Ouve-se outro não sei o quê de ontem.
Ouve-se ainda outro não sei o quê de amanhã.
Está frio!

Ouve-se passos.
Ouve-se um murmurar.
Está frio!

Ouve-se tudo... E não se ouve nada!
Ouve-se, não se escuta!
Escuta-se o que se esconde!
Ouve-se!
Houvesse o que se ouve. E não houvesse o que se escuta!
Está realmente frio!

Escuta-se o silêncio.
Escuta-se o olhar.
Mas, não se ouve.
Abafa-se.
Está mesmo muito frio!

quinta-feira, abril 20, 2006

Sala de espera


Tarde de sol. Algum vento...

Sala de espera do centro de saúde da vila.
Uma mãe pelos seus sessenta anos.
As duas filhas de trinta e qualquer coisa.
Duas netas.
As seis discutem a conta da mercearia de uma tal Maria, que supostamente tem dinheiro e não paga.
Ardente bate boca, cada uma tem a sua verdade absoluta...... toda a sala já sabe quem é a Maria e, qual foi a última vez que teve diarreia.

Na outra extremidade um casal jovem, ele falava pelo canto da boca... ela não queria ouvir.
O filho dava as primeiras passadas.
Quando caía, um dos dois discutia a vez de ir levantar o puto... entretanto, o puto levanta-se sozinho.

Num outro canto, duas irmãs.
Uma discutia que ela não tinha nada, que era uma perda de tempo e de dinheiro estarem ali.
A outra declarava que sim senhor, deveria estar ali porque entretanto poderia ficar doente para o fim de semana, e que era uma chatice perder a madrugada de sábado.

No meio de todas estas cumplicidades familiares.... o guarda que insistia em dizer mal do autoclismo da casa de banho da vizinha do lado.............

E é isto.
Chateamo-nos com pequenas coisas.
Perdemos tempo e energias preciosas.
Damos valor apenas ao que temos quando perdemos.
E se mesmo tento noção disto tudo, sorrimos.
Somos tomados por loucos!
Porque dizem que só os loucos sorriem tendo percepção da lágrima.

Loucos?
Louco é ter o filho a dar as primeiras passadas, ter a mulher que ama mesmo ali ao lado... e... falar pelo canto da boca... monólogos.
Louco é ir ao médico, sem ter doença nenhuma... Enquanto poderia estar a desfrutar de um belo pôr do sol, no areal mais próximo... ou mais longe!
Louco é o autoclismo da tal vizinha!.....

E sorrir tendo percepção da lágrima?
É louco???
Que seja!

E sentir que isto a que tendem a chamar de vida não é uma sala de espera?
É louco???
Que seja!

E não esperar que chamem por nós, não esperar pela nossa vez, não tirar a senha?
É louco???
Que seja!


Apetece-te correr?
Corre.

Apetece-te voar?
Voa.

Apetece-te comer um gelado?
Come.

Apetece-te ver o mar da Figueira que fica a 200 km?
Vê.

Apetece-te olhar nos olhos quem temes?
Olha.

Apetece-te chorar num local público?
Chora.

Apetece-te amar?
Ama.

A tua vez?
A tua senha?
Ahhh estás sentado à espera na tal sala.

E depois... os outros é que são loucos.
Que seja!

Óculos escuros


Existe agora por aí, um anúncio televisivo e radiofónico que é mais ou menos assim:
" Qual é a primeira coisa que faz, assim que entra no carro?"
Uns colocam os óculos escuros...
Outros o cinto...
Uns procuram a estação de rádio favorita....
E depois há aqueles que não têm nada definido...
É o que 'calha'...

Como é que construímos as nossas rotinas e porquê????
Subconsciente?
Consciente?
É o quê?

Existem aquelas pessoas que dormem sempre do lado esquerdo...
E aquelas que bebem sempre cola-cau de manhã...
E também aquelas que assim que entram em casa ligam a televisão...
Mexem sempre o café para o lado direito... no mesmo café.
O caminho para o trabalho é sempre o mesmo...
A programação radiofónica igualmente.

Subconsciente??
Ou.... consciente??

Porquê ir sempre pelo mesmo caminho, se todos os caminhos vão dar a Roma?
Porque mexer o café sempre para o lado direito, se para o lado esquerdo o café também se dissolve???
Porque ir beber o dito café, sempre ao mesmo 'café'... se na esquina ao lado há outro 'café' que até se ouviu dizer que tem 'bom ambiente'?
Porquê ligar a televisão, se na parteleira há poesia e no céu as estrelas?
Porque cola-cau, e não de vez enquanto nestum?

Subconsciente??
Ou.... consciente??

Talvez as rotinas sejam feitas do material de que são feitos os óculos escuros...
Escondem olhares.
Escondem o que queremos realmente.

Subconsciente?
Não creio.

Sinto que podemos até ser marionetes, mas temos plena consciência dos fios .......
Se somos conscientes lúcidos... ????????
Não sei.....

Tirem os óculos de sol por uns minutos... e logo se vê!

Carrossel



Hoje falou-se de infância... de sonhos de infância, daqueles sonhos puros.
Puros.
Apenas porque não existiam isso mesmo... os porquês...
Não se questionavam.
Sonhava-se e isso bastava.
Bastava!

Daqueles sonhos que faziam realmente sorrir.
E que com muita imaginação e boa vontade ainda nos fazem sorrir...
Daqueles sorrisos verdadeiros que surgiam de uma simples volta no carrocel.
De uma simples visão do desenho animado preferido.
Até os olhos se riem.

E agora?
Riem?
Qual o diagnóstico do nosso olhar?
Será que ainda nos comovemos com o orvalho?
Ou será que todo o nosso olhar é.... nevoeiro?
Tal o nevoeiro, que nos ofusca o verdadeiramente importante: as sensações.

E aquelas voltas no carrossel?
Parecia que todo o mundo girava.
E girava!
Bastava imaginação.
E era o vento.
E era a velocidade que parecia estonteante.
E era tudo.
Os cavalos a trote...A música só para nós.

Era o mundo ali.
No carrossel.
E tudo parecia nosso.
Porquê?
Porque sentíamos.
E isso bastava.

Hoje já não basta...
Pesa-nos a razão.

Ou será.... o coração?

Jogo de Setas


Já observaram os gestos e expressões das pessoas, ao jogarem um simples jogo de setas?
Desses jogos que costumam estar num qualquer bar....
Coloca-se uma moeda de 50 cêntimos... e eis que é só atirar a dita seta para o alvo.

Algumas setas ficam longe do objectivo pretendido.
Outras nem sequer atingem esse objectivo e ... caem no chão.
A pessoa baixa-se, apanha a seta... e continua a jogar.
Pode enconlher os ombros.
Pode rir-se com a sua 'azelhice'.
Pode até ficar indiferente ao dito jogo.

O certo é que...
Baixa-se.
Agarra a seta.
Continua a jogar.
Aponta novamente ao alvo..
A seta caí novamente.
Não faz mal.
Um novo encolher de ombros.
Apanha a seta.
Continua o jogo.
E outra..E outra..E novamente o alvo.

E na vida?
Nos sonhos?
Nos objectivos?
Nas nossas metas do dia a dia...??
É assim?
Será que nos baixamos para agarrar a seta... e continuar a jogar??
Será que temos sempre em foco o ... alvo?
Ou será que encolhemos os ombros e recuamos.
Paramos o jogo.
Simplesmente desistimos.
Sabemos que o alvo continua lá... a vida continua lá...Nós continuamos lá.

Mas pesa-nos o simples baixar e apanhar a seta... o simples movimento de saltar esse obstáculo..
Por vezes a seta caí lá longe...
Além de nos baixarmos, é necessário caminhar um pouco.
Não caminhamos.
Paramos? Mas o alvo está lá.
E na maior parte das vezes a seta está mesmo ali.
Comodismo?
Ausência de vontade?
Medo de a seta cair tantas e tantas vezes???

Sabemos que nesse bar o jogo de setas está lá todos os dias.

E o outro jogo?
O da vida?
Está?
Será que vamos ter sempre setas?

O que é isto?

Apenas... desvaneios.
É isso.

... Conversas de Café!

Do que falaste?
Ah... falei conversa de café!

Mas, o que é isto de conversas de cafés??
O que é isto... afinal?
Olá, tudo bem?
Então e o Benfica??? Grande jogo... vamos lá ver se no domingo nos safamos..
E o Cruz? Lá continua preso.
Este café está queimado... cinquenta cêntimos para isto.

É isso?
Não sei.
Afinal o que é?
Café...Conversas...Conversas....Café!

No trabalho... conversas de café.
Na rua... conversas de café.
No autocarro... conversas de café..........
No café... conversas de café.
E... para quando..
Conversas de Olhares?
De tudo e de nada.
Do banal e do social.
Do desvaneio e do pensamento.
Do coração e da razão.
Sem benficas, sem cruzes, sem monólogos.

Assim... Só assim.
Conversas de Olhares.
De silêncios.
Sem sentido e com todo o sentido.
Com absurdos... mas.. conversas.
Passamos toda uma vida.... com... conversas de café.

E parece que essa realidade cresce exponencialmente.
Porquê? Não sei.
Talvez as pessoas tenham medo.

Medo de se mostrarem.
De se darem a conhecer.
Medo de transparecerem.
Medo.

Hoje, no entardecer li no café.. numa qualquer revista que:
"As relações estão minadas de equívocos e ambiguidades porque vivemos demasiado à defesa. Ou ao ataque, se quisermos ser mais realistas."

Tenho para mim que as conversas de café, escondem apenas.

É isso.
Escondem apenas.

O quê?

O que nos incomoda?


O que nos incomoda?

Todos os dias oiço.... "Áh e tal, esta situação está a incomodar-me...!"
Mas que situação?
Definem a situação!
O que te indomoda afinal???
O café vir com açucar, e tu preferires com adoçante???
O facto do tabaco ter aumentado 70 paus???
O Carlos Cruz estar em prisão domiciliária à meses, com direito a net adsl... Quando eu ainda tenho net analógica??

Mas é o quê afinal???

A cena da curva da Boiça estar mais inclinada que o costume aos fins de semana?
A treta de preencher a papelada do IRS??? Quando todos sabemos que afinal de contas IRS quer dizer Incontinência Racional Sádica....Se querem mijar! Que mijem longe, porra.
Sempre ouvi dizer que: Mais vale mijar na Remeleira que em Lisboa inteira.
E se vejo a Rameleira da minha janela, porque raios é que tenho de pagar para aqueles c........ virem mijar à minha beira????

A mim particularmente incomoda-me várias situações...
Umas mais complexas... outras nem tanto!
A verdade é só uma.
Eu sou uma incomodada com a realidade envolvente!
Mas nunca! E sublinho, NUNCA uma acomodada!

Incomoda-me o cinismo, daquelas pessoas que áh e tal porque para parecer bem vêm cumprimentar!
Mentam o cumprimento nos raios que o parta pah!
A vida é curta demais para cumprimentos superficiais!
Há que cumprimentar, sim senhor!Mas cumprimentos... como direi... (está a faltar-me o raio do adjectivo qualificativo) ... inventem vocês o adjectivo, que a esta hora já não dá para mais!

A vida são as pessoas! Os sorrisos! Os olhares!
A mini ao fim de semana e tudo o que isso implica!
Mas acima de tudo, são... as pessoas!
E são elas mesmo que se esquecem disso!
Vivem como se fossem viver para sempre...
Banalizam o importante, e o verdadeiramente importante esquecem...
Esquecem-se ... Assim... Sem mais nem menos ...E depois..Depois...Bem... Depois... é isso mesmo!Incomodam-se por tudo e por nada!

Porque áh e tal aquela camisa fica mal com aquela saia!
Quero lá saber da porra da saia pah!Viva o Rouxinol Faduxo!
Viva o Mar, a Lua...
Viva as pessoas desassossegadas....
Viva os olhares estranhos...
Viva o luzfusqueite!
Aquilo a tendem a chamar de vida são apenas 5 , 7 minutos!
Sejam estranhos...
Sejam desassossegados...E.....Sejam!Sejam sempre!

DIA DO ACASO

Inventam 'dias' para tudo....
Em nome do comércio, há que inventar dias... dia do avô, da mãe, do pai, do irmão mais novo...
Hoje é o dia de São Valentim.
Assumo! Não sei quem foi!
Hoje é o dia dos namorados!
Sim senhor, as floristas ficam todas contentes, hoje vai ser só facturar.
Hoje é o dia da paixão!Isto é tudo muito bonito, e alguém pensa naqueles seres que não recebem nem uma rosita???
Devia era de haver respeito pelos outros.
Isso sim.São Valentim... São Valentim... sei lá quem foi esse ser!

Eu tenho para mim, que o dia 14 de Fevereiro deveria ser o "Dia do Acaso"!
Ao contrário do que dizem, as pessoas apaixonam-se por acaso.
Basta estarem distraídas! ;)
Ás vezes existem é..... Problemas de expressão...
Um bom dia de ACASO para todos!
Sejam distraídos... Apaixonem-se!

FF

Para todos os enamorados, apaixonados e afins...
Uma prenda p vocês:

Letra: Carlos Tê

PROBLEMAS DE EXPRESSÃO(Clã)


Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.
Devia ser como no cinema,

A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.
E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.

Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.