terça-feira, setembro 26, 2006

Estações e apeadeiros.


Eu não preciso que me entendam!
Nem tão pouco que me compreendam.
Apenas que me aceitem.
Só isso.
Isto não é hipótese nem tese.
Nem precisa de ser demonstrado por redução ao absurdo.
[Linha do Comboio gentilmente cedida (ou 'emprestanhada') pela Magia]
Levantei-me por instantes da linha para vos perguntar:
Qual é o vosso apeadeiro???

domingo, setembro 24, 2006

Assim alheia

"Um dia destes calha."

Mas, 'calha' o quê?
Sempre a ouvir isto.
Um dias destes calha.

Mas, é o quê?
'Calha' o quê?

Calha isto.
Calha aquilo.
Calha um dia.
Mas, quando?

Calha um murmúrio.
Um pensamento?
Dois ou três?

Calha perto.
Longe.
Esta hora.
Incerto?

É aperto?
Sossego?
Assim alheio?(.)

Calha um gesto.
Desconexo. Sentido.
Pesado afinal?

Mas, é o quê?
Olha.
Um dia destes calha.












[P.S.: Calha para este post. Procura-se.]


sexta-feira, setembro 22, 2006

Soslaio. Ou a Saga do Desalinhamento. Como quiserem.

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali..."


José Régio

A pergunta que se coloca é:
Vais por onde?

Ou:
Vais para onde?

Ou, por outra:
Se os olhos são realmente doces?

Ou, penso também:
Estão seguros?

E depois paro, e:
E o quê?

E mais adiante:
Perdi os meus olhos lassos?

E ali além:
Ouviste?

E de costume para mim eu:
Cruzei?
Parei?
Andei?

Silenciei.
De soslaio.
Foi.
É.

Olha, já agora como quem não quer a coisa: Vais por onde?





[Espaço musical dedicado a todos os Desalinhados e afins.
Em especial para o Little, Armando, Velas e Louco.
Estes serzecos andam mesmo desenfriadamente desconexados.
São uns malandros! O que vale é que a Magia anda aí, para pôr (des)ordem neste desalinhamento todo.(Para apanhar o comboio contactar um qualquer 'Instante'. Obrigado).]

quinta-feira, setembro 21, 2006

Desalinhamento

[Serra de Montejunto, Agosto de 2006, FF]


Existem pessoas que têm a mania de quando andam assim desalinhadas, pegam na bíblia e lêem uma qualquer página.
Assim.
Ao calhas.

Eu tenho a minha 'bíblia'.
Empoeirada.
Um pequeno livro de linhas de Pessoa... o grande Fernando.

Hoje.
Hoje ando desalinhada.
Muito.
E porque o hoje é assim a puxar para o ontem e depois.
E para o amanhã e o anteontem.

Abri.

E calhou isto:

"Matar o sonho é matarmo-nos.
É mutilar a nossa alma.
O sonho é o que temos de realmente nosso,
de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."
Fechei.
P.S.: A imagem? É este meu desalinhamento. Mesmo. Isso.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Postais de Novalis

Andava em deambular por aqui quando li isto.
Eu não sei definir o que pendem.
Não sei.
Não por não querer.
Não por não sentir.
Simplesmente, não sei.

Nunca escrevi sobre isso.
E raramento escrevo essa palavra.

Tudo o que escrevemos, sentimos, fazemos, vemos, observamos, com pregas sem pregas, sublinhado por sublinhar tem isso.
É vento.
Sempre.

Como não sei definir.
Deixo aqui linhas que escrevi em tempos..
Pois, para mim é isso.
Maças!

Liguei agora aquele aparelhómetro que dá pelo nome de televisão.
Oiço um anúncio de uma conhecida marca de refrigerantes:

"Um aplauso para todos aqueles que se atrevem!"

Aplausos.... para todos aqueles que se atrevem....
Silêncio!

Contemporaneamente são poucos aqueles que se atrevem.
Atrever, atrever mesmo!
Como dantes, naqueles dias ensolarados em que se subia à árvore junto do marco da escola para comer uma maçã, tendo como grito de fundo a voz rouca da professora nortenha da 3º classe!

Hoje ainda existem dias ensolarados.
Ainda existem dias assim.
Não existe é atrevimento.
Atrevimento!
Puro e simples atrevimento.

E porque com o atrevimento (ou com a ausência deste) existe o medo.
Paralelismos.

Nesses dias ensolarados não existia o medo.
Não havia tempo.
Agia-se e pronto.
E bastava.

Hoje pensasse muito.
E age-se pouco.
Cautela?
Não sei.
Cobardia?
Talvez.

Ainda existem dias ensolarados.
Eles continuam cá.
Aqui.

Dantes era só subir à tal árvore.
Sabíamos que um ramo podia quebrar.
Sabíamos que a queda seria grande.
Mas estava lá a maçã.

Ainda existe maçã.
Mas, existe o medo... de cair.
E dos dias ensolarados não terem horas suficientes.
Ou por outra... de terem horas a mais.

Nesse tal pomar, existiam maçãs no chão.
Mesmo ali, à mão de semear.
Mas, não!
Subíamos a arvóre.
Porque o que está à mão de semear não tem, nem nunca teve, muita graça.

E hoje?
Se sabemos que continua a não ter graça as maçãs que estão no chão.
Porquê não subir a árvore?
Assim nem as maçãs do chão... nem as maçãs dos ramos.

Um aplauso para todos aqueles que sobem a árvore.
Um aplauso para todos aqueles que se atrevem a quebrar um ramo.
Um aplauso para todos aqueles que não ficam pura e simplesmente a olhar a maçã.
E tu?
Qual é a tua maçã?

Seja um sorriso.
Uma criança.
Um gesto.
Um olhar.
Um tempo.
Todo o tempo.
Seja por homem, mulher, cão, gato.
Seja aqui.
África.
Pão.
Na esquina.
Com amigos.
Desconhecidos.
Seja um pousar.
Um salto.
Seja apenas e tudo.
Que seja isso.

Maçã!

domingo, setembro 17, 2006

C[S]em + 1

Sem mais um caminho.
Uma largada.
Uma corrida.


100 + 1 andar.
Passo.
Parar.


1oo + 1 olhar.
Emoção.


100 + 1 dia.
Noite.
Escura. Clara. Talvez.

100 + 1 choro.
Olho.
Vejo.
Perco-me.

100 + 1 parede.
Muro.
Isto.
Entender.

100 + 1 impulso.
Soluço.

Amanhã.
Quero
Com mais um impulso.
Noite. Escura. Clara. Talvez.


Isto a propósito de mim.
Isto a propósito deste ser o post nº 101.
Isto a propósito do respirar.
E pronto.
É isto.
Talvez.



Notazeca de rodapé: O ÓOO FAZZZ FAVORRR continua em negociações. Arigatô ;)

sexta-feira, setembro 15, 2006

Soluço o impulso? Ou... Impulso o meu soluçar?

[Quarteira, Agosto de 2006, FF]

- O que é isso?

- Isso o quê?

- Esse nome... que tens aí?

- O quê: Soluço ?

- Sim. Tens esse nome aí porquê?

- Soluças quando?

- Quando me engasgo... sei lá.

- Exacto.
Ando engasgada.

- De quê?

- De impulsos.
A bicicleta?

É como os soluços.

Ou será.. como os impulsos ?

Ás vezes tem travões... outras não.

Outras o pneu furado... quiça apenas despejado.

Noutras o banco está lá em cimaaaaa... e não chego com os pés no chão.

Nessa altura tem travões?

Não sei.

Não estava com soluços.

Foi um impulso.

Então quando estava depejado não andaste de bicicleta porquê?

Não sei.

Soluço.

.

E o volante?

Soluça? Ou ... Impulsa?



quinta-feira, setembro 14, 2006

P.S.2


Tenho um enorme galo.
Mesmo no meio da cabeça.
Daqueles galos que nem com gelo lá vai.

E galo porquê?
Porque não galinha? Pinto? Pato?

Ou quando metemos o chamado pé na poça.. e alguém diz: "É pah 'ganda' galo!"
Mas, é galo porquê??
Porque não coorderniz? Cisne? Pardal telhado?


Mas, isso agora não interessa nada.
(E o que vou escrever a seguir, ainda menos interessa.. mas, cá andamos)
A verdade é uma.
Este galo.
GALO.
Não me saiu do alto da pinha.

E é pinha porquê?
Porque não pinhão? Figos? Castanhas?


Ás vezes dizem-me que ele cá anda, porque eu não coloco gelo suficiente.


(Um aparte: E é 'cá anda' porquê? Se ele está estático...?? Continuando..)

Eu coloco gelo.
E muito, até!
Mas, creio que o mal não é do gelo.
Nem tão pouco do galo.
Creio somente que ele existe para me lembrar.
Para me lembrar.. de mim!

Talvez seja isso.
Não sei.
É muito capaz.
...





P.S.: Não se esqueçam da bela da sugestão no Ó faz favorrrr. S.f.f. Obrigado. :)
P.S.2: Espero que não me deixem de visitar após lerem este post altamente minado de devaneios.
P.S.3: Agradecia que o P.S.2 fosse levado a sério... e já agora que o post também. Obrigado.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Ó faz favorrrrr

Isto é assim.
Hmmmmmmm
Como direi isto.

Isto é assim.
Eu sou uma 'tesa', e não há que andar com rodeios.
Sou uma 'tesa'.
Mas, como qualquer 'tesa' que se preze.
Quero ir de férias hehehe
Também sou filha ou enteada ou sei lá, de Deus.

E posto isto, o problema que surge é:
Onde vai uma 'tesa' de férias?

Daí, este maravilhoso post.
Ora bem, eu preciso de respirarrrrrrrrrrrrrr...
Ver caras novas.
Dançar ao som de uma qualquer dança de uma qualquer ruela perdida por aí.
Sentir uma qualquer calçada.
Ouvir um qualquer murmúrio.

O que eu quero mesmo é desanuviar o sistema nervoso.

E porquê o "Ó faz favorrrrrr" ???
Porque preciso dos vossos conhecimentos e olhares de viajantes :P (nota: A opinião de um milionário e afins não me interessa minimamente obrigado)
Portugal? Sim.
Algarve? Não.
Espanha? Sim.
Espanha cara e longe? Não.
Mais longe que Espanha? Sublinho: Sou 'tesa'.



Aguardo ansiosamente as vossas sugestões, amigos e colegas 'tesos'.

Atenciosamente,
A 'tesa' mor.



terça-feira, setembro 12, 2006

segunda-feira, setembro 11, 2006

Trapézios

[Dagorda, 10 de Setembro de 2006, FF]
Por vezes vemos trapézios.
Trapézios soltos.
Trapézios amarrados.
Trapézios.
Por vezes caminhamos nos soltos.
Paramos nos amarrados.
E olhamos de 'revés'.
Trapézios.
Seja no que for.
São trapézios.
Encontramos aqui.
Avistamos ali.
Trapézios.
Por vezes dão gana de correr neles.
Noutras, de estar apenas a olhar.
Pensamos o quê?


Porquê tanto tempo na resposta?
E então?

domingo, setembro 10, 2006

CaLçAdA


Vai e vem.
Assim sem saber.
É um vai e vem.
Dizem que é inamovível.
É vai e vem.
Como calçada.
Calçada desconexada.
Meio 'desingonçada'.
Parece que....
Vai e vem.
Pedras limadas.
Outras por limar.
Falhas?

sábado, setembro 09, 2006

Ou até se não puder ser...

[Montejunto, Agosto de 2006, FF]


O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos






Estou.
Ando.
Deveras cansada.

É este cansaço.
Mesmo este.

[Parque dos lápis - Cadaval, Setembro de 2006, FF]

sexta-feira, setembro 08, 2006

Numerologia

Para variar insónias.
E depois de ler o que tinha para ler (já agora partilho a leitura: Da falsificação de Euros aos Pequenos Mundos de Jorge Buescu).
E de visitar alguns dos 'cantinhos' usuais.
Eis, que vou ao 'cantinho' da Lúcia, e vejo isto.
Por curiosidade aqui fica o que a numerologia diz do meu desassossego ;)
Um bom fim-de-semana para todos...
Vivam o vosso sorriso. **

Signo: Capricórnio
Planeta regente :Saturno
Elemento :Fogo
Número de Ambição : 7
Número de Personalidade : 6
Número de Expressão: 4
Número de Destino: 5

Segundo seu dia de nascimento.....

Na numerologia, este é considerado um grande aniversário. E um dia que tende a te levar perante o público, pois você e uma pessoa intuitiva e idealista, com fortes qualidades de liderança.
Desgraçadamente, você e inclinado a melancolia e volubilidade, por causa de seus fortes sentimentos; com você, o bem e sempre o muito bom, e o mal e sempre muito mau.
Você vive numa gangorra emocional, não sendo assim de convívio fácil, nem fácil de entender.
Os interesses fora de seu trabalho podem ser um conforto e te ajudar a se manter num estado calmo e sereno.
Precisa de uma válvula para seu senso artístico e dramático, talvez escrevendo, ou pela música. Pode ser tremendamente bem sucedido se outros fatores de seu numeroscópio concordarem.

A sua ambição é ....
Gosta de paz, silêncio, ter tranquilidade e profunda comunhão com seu interior.

Você é...
Extrovertida, simpática, exerce grande atração, afeto e diplomacia.
Mas é conservadora em suas ideias e pontos de vista. E idealista e romântica.

Segundo seu número de Expressão....
Enfrentando sempre limitações e restrições bem definidas, mas sua poderosa força de vontade e determinação, juntamente com sua imaginação criadora, te permitem ultrapassar os obstáculos e alcançar o sucesso. A luta é sempre um estímulo.

Segundo seu número de Destino ...
Ser alguém experiente e inovador.
Você jamais será alguém preso a trilhos, pois o seu caminho é o da liberdade, da mudança, da variedade, das viagens e da adaptação as dificuldades da vida.
Você deverá aprender a caminhar corretamente dentro da liberdade.
Sempre que você pensar que alguma coisa é permanente, logo em seguida descobrirá que isto não é verdade.
Contudo, você não deverá mudar pelo simples prazer da mudança, julgando que a grama do outro lado do muro é sempre mais verde.
Aprenda línguas estrangeiras, mantenha-se alerta a tudo o que esta acontecendo, acompanhe a evolução do mundo, procure novas aventuras e caminhos nunca trilhados e encare as coisas com pureza. Aplique sua capacidade e faça com que as coisas sempre caminhem no sentido de progresso.
No mapa numerológico, você e alguém progressista, mas não negligencie suas raízes.
Se você for uma pessoa preparada para mudanças e para viver plenamente e se souber enriquecer sua existência com as experiências da vida, então terá seguido plenamente seus padrões. Evite fantasias e auto-indulgencia. Seja alguém responsável e não se descuide do dinheiro, pois você terá de lutar para conseguí-lo.

quarta-feira, setembro 06, 2006

À parte disto tudo.

[Fotografia retirada de www.olhares.com]


Nem consigo respirar.

Sei lá.

Não sei.

Um aperto qualquer.

É isto tudo.

Mas, à parte disto tudo.

É um aperto em mim.

Um sufoco qualquer.

terça-feira, setembro 05, 2006

Contar o meu contar?

Ás vezes.
Ás vezes eu não consigo contar.
Consigo.
Mas, não sei.
Eu conto.
Mas, acho que conto mal.

Ás vezes eu conto um contar esquisito.
Assim.
Assim sem muito nexo.
Tem nexo.
Mas, é esquesito.

Ás vezes eu conto um contar meio 'atambadalhoado'.
Meio, não.
Todo.
E continuo a contar.
Não sei porquê.
Mas, continuo.

Ás vezes eu conto pelos dedos.
Muitas vezes os dedos não chegam.
Muitas, não.
Sempre.
E conto mesmo assim.


Ás vezes.
Ás vezes eu conto o meu contar.
Sussurro esse contar.
E as contas saem tortas.
Sem jeito.

Eu conto?


[Contar escrito e sentido ao som de ....]




segunda-feira, setembro 04, 2006

Nabiça

Ora bem...
Isto é assim.
Eu sou uma nabiça nestas 'coisas' da informática (e não só mas, ficamos por aqui, por agora eheheeh)... a questão é que já são várias as pessoas que me enviam por e-mail a informação que não conseguem comentar no meu blog.

E como já referi, eu sou uma verdadeira nabiça.
Não sei o que se passa.
Eu tenho para mim, que são os bacanos do 'blogger.com' com indirectas do tipo... 'Baza, vai à tua vidinha que a malta não está interessada nos teus devaneios desassossegados e altamente estranhos que podem contaminar a lucidez pública".
Mas, isto é uma ideia cá minha. :P

domingo, setembro 03, 2006

Gelado de baunilha


- Porque andas sempre com isso atrás?

- Isso o quê?

- A maquina fotográfica.

- Eu não ando sempre com isso atrás. Ela é que anda sempre comigo à frente.

- Hã?

- Sim....

- Mas, porquê? Que diferença faz? E porquê essa parceria?

- Ajuda-me.
Ajuda-me a olhar as coisas como se nunca as tivesse visto.
Imagino por momentos que nunca vi uma pedra.

E sinto a beleza dela... a sua raridade e cheiro... e tenho que imortalizar essas sensações.

- Lamento mas, uma pedra não tem cheiro.

- Basta quereres.... que tem todos os cheiros que quiseres.
É como um gelado de baunilha.
Cheira-me a salsa uns dias.
Outros a rosmaninho.
E quase nunca ... a... baunilha.




[Fotoreportagem sobre Montejunto, Bomportal.net, FF]

P.S.: Ide aqui e saboreiem o meu gelado de baunilha... espero que gostem :)

sábado, setembro 02, 2006

Apetece-me. Quero. Sinto.

Hoje apetece-me não estar na sala de espera.
Apetece-me um momento para saborear uma maça, enquanto vejo o jogo.
E nos intervalos do momento deliciar-me com música.

Hoje.
Quero.
Quero sentir saudades.

É isso.
Hoje tenho que sentir saudades do vento do carrossel.



Já sinto.



[FIESA-Cidade de Areia, Agosto de 2006, FF]