sexta-feira, junho 08, 2007

Diâmetros. Raios. E .. Coriscos!

- Escolhes o quê?
- A cruz.
- Mas, eu não quero ficar com o círculo.
- Porquê?
- Não sei onde começa …
- E sabes onde acaba?
- Sei.
- Como é isso?
- É como a cruz. O sentido está no cruzamento das linhas.
- Mas, no círculo não existe cruzamento.
- Enganaste, a maior encruzilhada da vida é o diâmetro.
- Como assim?
- Colocas o bico do compasso no centro.. o Raio é à tua escolha..

Compasso. Corre. Anda. Apressa o passo.

Compasso. Mínima. Seminima. Pausa. Não pares.

Compasso. Bico. Afia. O lápis. Escreve. O teu.

Compasso.

Tens?

Nota de Rodapé: E porque hoje é dia de Linkin ParK... Aqui fica Somewhere I Belong... Somewhere.............I Belong.........

10 comentários:

Anónimo disse...

Tenho...
(Des)Compasso
(Des)Afio
(Des)Cruzamento
(Des)Centro
(Desa)Linho
(Des)Apresso


...

Agora
(Des)Anda...
Não me maces!

Hasat Ames Linkin Park for you C******

Despeço-me com um Até começado por 'F'...

Luis Eme disse...

Foto deslumbrante... ao ponto de te inspirar, com bico, com ou sem compasso...

linfoma_a-escrota disse...

SACRILÉGIO

O divino fomos nós que o criámos
sempre foi e todos o sabem,
o resto são condimentos perante a ausência
com uma pitada de pimenta e sal de salvação,
fugimos à evidência do destino e da criação
que tritura os desejos pecadores de megalomania.

A imanência do escuro acolhe o mistério e a aflição
de chorar anualmente as amendoeiras em flor,
invoco uma índole pagã como solução
para recusar as vicitudes dos muros erguidos
sobre os campos amputados de tílias e oregãos,
num escândalo faminto em forma de cruz.

Mas a luz pura penetra nas fendas da plenitude
dum entusiasmo despedaçado e impetuoso,
tal é a carência e opacidade deste habitat seco
invoco a reconciliação com a cara inventada dos santos católicos
para lhes invadir as vísceras com ofensas e gritos contidos,
rir histéricamente do cuspo e refúgios que o rodeiam.

Ilusões infrutíferas,
terá sido a história passada toda como a contam
ou inserida a laser numa farsa maquinal?
Lembro-me das cruzadas,
da censura e perseguições da inquisição e
pergunto-me quem terá definido os pecados
que nos regem de tão instintivos que são?


Esta liberdade é receio e tédio,
falta sempre algo ao existencialismo,
fingimento transcendente
que se baseia num livro que criou um clã
controlado por uma igreja que quer,
sem querer,
dominar o mundo num genocídio fascista e
globalizado pelos suspiros da história,
sob o signo da solidariedade entre todos,
por entre os vitrais magníficos de cores e espanto
dos tectos de edifícios inatingíveis,
tocados pela mão da Morte que
tanto te oferece um relvado de flores eternas
como um fogo frio que queimará estátuas
num remorso estático que nunca chegará ao fim.

As portas sagradas abrem-se a qualquer
um de nós
e burrinhos brancos basta alugar um.

2002
in s&m (sem-nome & mal-dito)


WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM

tens alguns poemas mesmo muito bons

£ou¢o Ðe £Î§ßoa disse...

Também quero!!!

Fran Rebelatto disse...

Ritmo, poesia, entrelinhas
nos riscos
na sensualidade vazia
te espreito
e mais tuas palavras
e delas vejo...
uma encruzilhada sem fim...

Beijos e te cuida, um ótimo final de semana...Muito bom este teu post...

Rafeiro Perfumado disse...

Não te vi, pá. Foi fantástico, não foi? E os Blasted Mechanism também estiveram benzinho!

Sandman of the Endless disse...

Oi, minha Estranha! Ótimo post mesmo! Beijocas ;)

Unknown disse...

Bela dica ;)
Vou começar a jogar esse jogo do galo.
eheheh
Desculpa a minha ausência.
Um beijinho e votos de uma boa semana

Branca disse...

Compasso?
Tenho!

APC disse...

Tenho.
Só que está descompassado!