
Já passaram várias pessoas pela minha vida.
Pessoas magras, gordas, cegas, carecas, com tiques, sem tiques, analfabetas, doutoradas, ricas, pobres, mendigas, com tecto, sem tecto.
Pessoas que sabem ouvir, outras que sabem falar.
Pessoas que sabem estar, outras que nunca estavam.
Pessoas simpáticas, quentes, frias, ásperas.
Pessoas que deixaram marcas, e outras que ficaram por deixar.
Pessoas com olhar castanho, azul, negro, forte, fraco, intenso.
Pessoas com andar cabisbaixo, decisivo, categórico.
Pessoas tímidas, introvertidas, concentradas, exuberantes.
Pessoas.
Simplesmente, pessoas.
Não me interessa o pai, a mãe, a irmã, o tio, o primo.
São pessoas.
Não me interessa durante quanto tempo privaram comigo, se foi muito, se foi pouco.
Interessa-me sim, que foi o tempo suficiente para ficar um bocadinho delas dentro de mim.
Porque nós somos isso mesmo.
O que vivemos, aprendemos, sentimos, pensamos, cheiramos, vemos, andamos.
E fazemos tudo isso com partilhas.
Com pessoas.
Mas, pessoas Pessoas.
Pessoas com letra grande.
Pessoas que sabem que o corpo é uma mera carcaça, pessoas que sabem o quão é importante o invisível.
Pessoas que sentem, que ninguém escolhe esta ou a outra família, este ou o outro esqueleto, pessoas que definem em si a prioridade da amizade, da veracidade.
Pessoas que olham directamente nos olhos, que não estão para ironias, expectativas, hipocrisias.
Pessoas.
Ás vezes coabitamos com determinadas pessoas, que nunca chegamos verdadeiramente a conhecer.
E nós, que também somos a modos que totós, também nunca nos damos muito a conhecer.
Eu tenho para mim que existem por aí pessoas verdadeiramente fascinantes, capazes de ferver em nós o que de melhor temos.
Capazes de renascer em nós,
…os nossos melhores talentos.
Pessoas artistas, portanto!
Já passaram várias pessoas pela minha vida.
Muitas, até.
E guardo saudades de cada uma delas, com um enorme sorriso.
Um destes dia, tocaram-me nas costas e perguntaram:
- Quando é que sabemos que gostamos de uma pessoa?
Ao que eu respondi:
- Quando sentimos saudades.
É.
Às vezes é bom sentir saudades.
Porque é aí,
exactamente aí,
Que sabemos, quando gostamos realmente de certas pessoas.
Mas, pessoas Pessoas.
Daquelas verdadeiramente… Artistas!
Capazes de renascer em nós,
…os nossos melhores talentos.
Pessoas magras, gordas, cegas, carecas, com tiques, sem tiques, analfabetas, doutoradas, ricas, pobres, mendigas, com tecto, sem tecto.
Pessoas que sabem ouvir, outras que sabem falar.
Pessoas que sabem estar, outras que nunca estavam.
Pessoas simpáticas, quentes, frias, ásperas.
Pessoas que deixaram marcas, e outras que ficaram por deixar.
Pessoas com olhar castanho, azul, negro, forte, fraco, intenso.
Pessoas com andar cabisbaixo, decisivo, categórico.
Pessoas tímidas, introvertidas, concentradas, exuberantes.
Pessoas.
Simplesmente, pessoas.
Não me interessa o pai, a mãe, a irmã, o tio, o primo.
São pessoas.
Não me interessa durante quanto tempo privaram comigo, se foi muito, se foi pouco.
Interessa-me sim, que foi o tempo suficiente para ficar um bocadinho delas dentro de mim.
Porque nós somos isso mesmo.
O que vivemos, aprendemos, sentimos, pensamos, cheiramos, vemos, andamos.
E fazemos tudo isso com partilhas.
Com pessoas.
Mas, pessoas Pessoas.
Pessoas com letra grande.
Pessoas que sabem que o corpo é uma mera carcaça, pessoas que sabem o quão é importante o invisível.
Pessoas que sentem, que ninguém escolhe esta ou a outra família, este ou o outro esqueleto, pessoas que definem em si a prioridade da amizade, da veracidade.
Pessoas que olham directamente nos olhos, que não estão para ironias, expectativas, hipocrisias.
Pessoas.
Ás vezes coabitamos com determinadas pessoas, que nunca chegamos verdadeiramente a conhecer.
E nós, que também somos a modos que totós, também nunca nos damos muito a conhecer.
Eu tenho para mim que existem por aí pessoas verdadeiramente fascinantes, capazes de ferver em nós o que de melhor temos.
Capazes de renascer em nós,
…os nossos melhores talentos.
Pessoas artistas, portanto!
Já passaram várias pessoas pela minha vida.
Muitas, até.
E guardo saudades de cada uma delas, com um enorme sorriso.
Um destes dia, tocaram-me nas costas e perguntaram:
- Quando é que sabemos que gostamos de uma pessoa?
Ao que eu respondi:
- Quando sentimos saudades.
É.
Às vezes é bom sentir saudades.
Porque é aí,
exactamente aí,
Que sabemos, quando gostamos realmente de certas pessoas.
Mas, pessoas Pessoas.
Daquelas verdadeiramente… Artistas!
Capazes de renascer em nós,
…os nossos melhores talentos.