O Pernas está de férias.
Não por querer, pois ando esfomeada de 'escritas'.
Mas, estou sem internet.
Cuidem-se.
Vivam e Sorriam Sempre.
Até já.
Um dia gritaram-me isto: Eu para sentir é preciso muito! Eu respondi assim: Eu para sentir, não é necessário nem muito...nem pouco. É só preciso sentir! Ponto final. Sem parágrafos. Estranha Pesssoa Esta
segunda-feira, abril 21, 2008
terça-feira, abril 15, 2008
Tutanos
os sentires são grandes demais para tantas ausências,
e os desejos são para serem tocados!
Lamento... mas, eu preciso de ser desejada,
Lamento... mas, eu preciso de ser desejada,
preciso que puxem-me o lábio até ao tutano.
E foi assim à beira mar, que hoje pelas dezanove horas lhe disse um basta.
Um basta definitivo de quase dez anos de encontros e desencontros.
Há vícios que têm que ser curados.
Agora?
Agora que venha a ressaca!
E foi assim à beira mar, que hoje pelas dezanove horas lhe disse um basta.
Um basta definitivo de quase dez anos de encontros e desencontros.
Há vícios que têm que ser curados.
Agora?
Agora que venha a ressaca!
segunda-feira, abril 14, 2008
Sardas

Um dia destes encontrei uma criança.
Era sardenta.
Estava sentada num degrau de musgo.
Tinha os calções amachucados pela brincadeira.
Os olhos vivos de tanta transpiração.
Roía as unhas e entrelaçava os cabelos.
Os joelhos estavam esfolados.
Disse-me que era da traquinice.
Dos sonhos vivos.
Que rasgam a pele, ficando nas bochechas em forma de sardas.
Assim quando sorri, as pintas fazem cócegas.
E assim vai coçando os sentidos.
Como forma de lembrança.
Dos tempos de jogar ás escondidas.
Ao i vai ai.
E ao pião.
Da roda viva de entrelaçar as mãos.
Um dia destes encontrei uma criança.
Era sardenta.
Tinha bochechas.
E sardas de papel.
Era sardenta.
Estava sentada num degrau de musgo.
Tinha os calções amachucados pela brincadeira.
Os olhos vivos de tanta transpiração.
Roía as unhas e entrelaçava os cabelos.
Os joelhos estavam esfolados.
Disse-me que era da traquinice.
Dos sonhos vivos.
Que rasgam a pele, ficando nas bochechas em forma de sardas.
Assim quando sorri, as pintas fazem cócegas.
E assim vai coçando os sentidos.
Como forma de lembrança.
Dos tempos de jogar ás escondidas.
Ao i vai ai.
E ao pião.
Da roda viva de entrelaçar as mãos.
Um dia destes encontrei uma criança.
Era sardenta.
Tinha bochechas.
E sardas de papel.
quinta-feira, abril 10, 2008
Entre a cozinha e a Sala. O corredor!
A cozinha de mosaicos escuros estava demasiadamente limpa.
Limpa de gestos.
A sala cheia de pó.
Daquele pó enfadonho, que por mais vezes que passe o pano, ele não sai.
Fica. E vai ficando.
Entre os móveis. Debaixo do sofá.
Está em todo o lado.
Enfadonho. E sujo. Terrivelmente sujo daqueles gestos banais.
Melancolicamente limpo daqueles gestos, que se querem desiguais.
E ele veio pelo corredor.
Tinha as mãos nos bolsos e aquele olhar que nunca sabemos muito bem se é a verdade, se é a mentir.
Por vezes parece que tem tudo naquele olhar.
E noutro segundo caí a retina, e com ela qualquer esperança de veracidade.
Há pessoas assim!
Que passam pela nossa vida pelo corredor fora.
De mãos nos bolsos e nem sabemos de onde vêm.
E param, e falam connosco e ficam para sempre aqui bem aqui entre o miocárdio e a aorta.
Ficam na cozinha e dão-nos um qualquer alimento de renovação.
Depois vão para a sala, acomodam-se no sofá, e deixam cair aquele olhar com que nos apaixonamos.
Um dia levantam-se.
Passam pelo mesmo corredor já com as mãos levantadas.
E nós que temos as mãos cheias daqueles olhares.
Ficamos no átrio à espera que a campainha toque.
É.
Há realmente pessoas assim!
Mas, eu não gosto de átrios.
E muito menos de campainhas.
Sou mais do tipo artista.
De casas sem divisões e de gestos malabaristas.
Limpa de gestos.
A sala cheia de pó.
Daquele pó enfadonho, que por mais vezes que passe o pano, ele não sai.
Fica. E vai ficando.
Entre os móveis. Debaixo do sofá.
Está em todo o lado.
Enfadonho. E sujo. Terrivelmente sujo daqueles gestos banais.
Melancolicamente limpo daqueles gestos, que se querem desiguais.
E ele veio pelo corredor.
Tinha as mãos nos bolsos e aquele olhar que nunca sabemos muito bem se é a verdade, se é a mentir.
Por vezes parece que tem tudo naquele olhar.
E noutro segundo caí a retina, e com ela qualquer esperança de veracidade.
Há pessoas assim!
Que passam pela nossa vida pelo corredor fora.
De mãos nos bolsos e nem sabemos de onde vêm.
E param, e falam connosco e ficam para sempre aqui bem aqui entre o miocárdio e a aorta.
Ficam na cozinha e dão-nos um qualquer alimento de renovação.
Depois vão para a sala, acomodam-se no sofá, e deixam cair aquele olhar com que nos apaixonamos.
Um dia levantam-se.
Passam pelo mesmo corredor já com as mãos levantadas.
E nós que temos as mãos cheias daqueles olhares.
Ficamos no átrio à espera que a campainha toque.
É.
Há realmente pessoas assim!
Mas, eu não gosto de átrios.
E muito menos de campainhas.
Sou mais do tipo artista.
De casas sem divisões e de gestos malabaristas.
segunda-feira, abril 07, 2008
Já agora, e assim como quem não quer a coisa
Hoje convidei um desconhecido para jantar.
Ele recusou.
Disse que tem medo do desconhecido.
Respondi, que agi por impulso.
Porque a vida é feita disso mesmo, de impulsos.
Já agora ó desconhecido.
Eu sou a estranha.
Uma estranha pessoa.
Esta.
Simplesmente isso.
E já agora, eu fui jantar.
E deixei a conta em teu nome.
Ele recusou.
Disse que tem medo do desconhecido.
Respondi, que agi por impulso.
Porque a vida é feita disso mesmo, de impulsos.
Já agora ó desconhecido.
Eu sou a estranha.
Uma estranha pessoa.
Esta.
Simplesmente isso.
E já agora, eu fui jantar.
E deixei a conta em teu nome.
sexta-feira, abril 04, 2008
Dois pontos travessão
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