terça-feira, julho 29, 2008

Falemos de Sexo.


Hoje vou sair da linha com que usualmente escrevo.
Falemos de sexo.
Mas, sem metáforas.
Falemos então de sexo.
Mas, daquele duro.
Puro e duro.
Do verdadeiro plofar.
Falemos então de encontros e desencontros.
Sem qualquer tipo de timidez.
Falemos de opiniões.

E a minha em relação ao sexo vai de encontro à opinião de 95% da população portuguesa: Sexo é bom e recomenda-se!
Os outros 5% são os pudicos.
Segundo os especialistas faz bem à pele, ao humor e em casos menos pontuais, à cárie dentária.
Pele. Humor. Dentes.
Por esta ordem.
Para haver sexo do bom, tem que existir aquele estremecer.
Não estou a falar do ‘durante’. Estou a falar daquele estremecer que antecede a tudo isso. Estou a referir-me aquele simples toque casual, aquele arrepiar de pêlo.
Aqueles toques em que uma pessoa tem que fugir, senão era mesmo ali.
Daqueles quando encolhemos os dedos dos pés, é desses arrepios que falo.
E esses arrepios são daqueles que não se explicam. Arrepiamo-nos com aquela pessoa, e ponto final. Não tem que haver cá justificações e merdas.
Tem que haver é Ousadias. Esfrega. Encaixes. Um 'aprochega-te'. Cafuné.
Na vida as coisas que nos marcam, são aquelas que nos arrepiam.
Que nos deixa inseguros, vulneráveis.
E o que nos arrepia nem sempre tem grande lógica, ou pelo menos, nem sempre tem a nossa lógica.
Mas, nessa coisa dos arrepios, lógica é coisa que nunca fez muita falta.
Seguindo a ordem, segue-se o humor.
Humor é sinal de inteligência, e inteligência é sinal de sedução.
Não me venham cá com tretas.
Um bom sexo tem que suceder a uma boa sedução.
O chega cá, e vai para lá.
O anda lá, e chegou para lá.
O olhar. Os movimentos. E claro está o arrepiar.
E no meio disto tudo o humor.
As pessoas tendem a esquecer do humor, é normal… hoje em dia pouco tempo há para humores… Mas, tenho para mim que o humor é verdadeiramente importante.
Dentes.
Seguem-se os dentes.
Gana. Tem que haver muita gana. Muito ranger de veias, de ossos, de todos os ossinhos do esqueleto.
Todos os ossos têm que estalar.
Caso falte sequer um por estalar, é porque não foi bom.
Têm que estalar todos até à última gota de suor.
Até ao derradeiro gemido.
Mas, quando sentimos que nunca estalamos os ossos todos, então é porque nunca tivemos o real sexo.
O genuíno.
Aquele verdadeiramente ‘viciante’.
De sugar todos os sentidos.
Daquele que apetece puxar o lábio até ao tutano.
Daquele que antes de o ser, já apetece puxar tudo e mais alguma coisa.
Explode as veias todas. As sanguíneas e as outras também.
O problema não é os homens. O problema não é as mulheres.
O problema é esse mesmo.
Colocarem problemas onde eles não existem.
Os homens gostam de sexo.
As mulheres gostam de sexo.
O que a malta esquece é da pele, do humor e dos dentes.
Do apetecível prazer de provar, o que nos coloca aquela aguinha na boca.
O problema é a veracidade. Ou a falta desta!
Ainda há aquele preconceito de admitirem que gostam que lhes abusem dos sentidos.
Sem qualquer tipo de justificações.
.
.
Como diria o outro:
"Cá merdas...."
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5 comentários:

Anónimo disse...

ai nha pernas cando vóltas paréces um furacão. adonde é candastes? qué acim mêmo caporveita a vida camodos queu e mais a nha maria quinda anrrepia. ca tames vélhos camodos cagente na vai davião atão ca vai danvionéta né? ora questa.
canrrepia sim senhore.
um abracinhe dagente com munta ternura.
ca vi o cunvite ca na pudemos ire camodos na á cáminete.

Esplanando disse...

Gostei!

Anónimo disse...

sexo, logo existo!

jc

Anónimo disse...

ai nha perninhas co cansemire qué cá da nha laia...

∫µℓiع disse...

Sem metáforas!
Gostei.