quinta-feira, dezembro 03, 2009

Guerra [Ci]vil



Há dias na puta da vida
Em que nós pensamos raios parta ao chulo
E depois há outros dias em que sentimos
Raios parta aos clientes
E ainda outros em que simplesmente emergimos
Um foda-se.
Grunhido.
Como esta desvairada desta lua que teima em estar sobre o meu telhado.
E estas telhas incertas sem nada falarem.
E o bilhete em cima da mesa.
E é redonda.
A mesa.
E.
A Lua cheia.
Foda-se.
Manifestem-se.
Nem que seja à civil.
Há guerra.
Os soldados estão em marcha.
E os decretos prontos a assinarem.
Ó telhas incertas vis que me sustentam o pulmão.
Compreendem que tenho dois.
E a minha mesa é quadrada.
Grunho!
....
Ouviram?

6 comentários:

Anónimo disse...

Gosto desse teu "grunhido"
;)

alma de um louco disse...

Ouvi!!!

E, há dias em que só apetece desaparecer...

E, há dias que nunca mais acabam...

E, há dias que mais valiam não terem 'nascido'...

Mas, também há os dias do 'FODA-SE' (e não são poucos)...

...e depois,

depois, que se foda...

e vivemos.




PS: A Lua é fodida.

mfc disse...

deita cá para fora tudo que te desassossega aí por dentro.
Já estás melhor'!
Então agora... sorri!

Camolas disse...

" não se fazem revoluções de barriga cheia"

Mαğΐα disse...

O vicio de viver é o vicio menos compreendido, menos aceite e ironicamente o mais frequente.
Tenho pra mim que é o vicio que mata mais gente por dentro e também por fora.
E não tem cura!
Não há desentoxicação que o consiga combater.

E a treta disto tudo é que os dealers desta droga são por vezes os que mais falham, são por vezes aqueles que têm mais prazer em assistir á ressaca de quem quer apenas viver viciado em ser feliz!

Eu, adida me confesso, com uma puta de uma ressaca!

Luis Eme disse...

trepa as paredes, depois passa...