
Sabem aquela parte a seguir aos olhos,
Como quem vai para as bochechas.
As chamadas olheiras?
Eu chamo a ‘parte de alma’.
É como se a nossa alma se alojasse ali.
Podemos rir. Chorar. Ou sorrir.
Não interessa.
Ou por outra, interessa.
Mas, aquela parte.
Ah aquela parte diz tudo.
È como a identidade de uma árvore.
Cria raízes.
E ficam, ficam, ficam.
Sinto como se a minha alma estivesse solidificada ali.
Naquela parte.
Como se ganhasse uma forma palpável.
Dói me a alma.
Dói me tanto a alma.
É uma qualquer coisa que vem das entranhas.
As veias do pulso explodem. Detonam.
Os dedos dos pés encolhem.
Comprimem a lucidez.
Os ombros balbuciam.
Poros. È uma qualquer coisa dos poros.
Range. E range. E torna a ranger.
Chega a doer a ponta dos cabelos.
Aqueles ossinhos entre os dedos e a palma da mão ficam vermelhos.
Serro os dentes.
E range. Range.
É uma qualquer coisa que sai da ponta dos meus dedos.
Parece que salta as unhas.
E solidificasse ali.
Como plasticina.
Ganhando aquela forma. De olheiras.
Sabem aquela parte a seguir aos olhos,
Como quem vai para as bochechas?
A minha alma está lá.
Trancada.
Entre poros e entranhas.
Solidificada.
Como quem vai para as bochechas.
As chamadas olheiras?
Eu chamo a ‘parte de alma’.
É como se a nossa alma se alojasse ali.
Podemos rir. Chorar. Ou sorrir.
Não interessa.
Ou por outra, interessa.
Mas, aquela parte.
Ah aquela parte diz tudo.
È como a identidade de uma árvore.
Cria raízes.
E ficam, ficam, ficam.
Sinto como se a minha alma estivesse solidificada ali.
Naquela parte.
Como se ganhasse uma forma palpável.
Dói me a alma.
Dói me tanto a alma.
É uma qualquer coisa que vem das entranhas.
As veias do pulso explodem. Detonam.
Os dedos dos pés encolhem.
Comprimem a lucidez.
Os ombros balbuciam.
Poros. È uma qualquer coisa dos poros.
Range. E range. E torna a ranger.
Chega a doer a ponta dos cabelos.
Aqueles ossinhos entre os dedos e a palma da mão ficam vermelhos.
Serro os dentes.
E range. Range.
É uma qualquer coisa que sai da ponta dos meus dedos.
Parece que salta as unhas.
E solidificasse ali.
Como plasticina.
Ganhando aquela forma. De olheiras.
Sabem aquela parte a seguir aos olhos,
Como quem vai para as bochechas?
A minha alma está lá.
Trancada.
Entre poros e entranhas.
Solidificada.
16 comentários:
Palavras duras! no entanto muito generosas no sentido. Gostei muito.
Existem tantas
Alma Puras
Alma branca
Alma Velha
Alma Gêmea
Existe até
Alma da
Beijo na boca com lingua e tudo!
Daquelas do sardet!
Dá voltas e voltas
à volta redonda ...de um Beijo!
|So|lidi|ficam|
Baleal? Se lá voltares e vires no ar
um velhinho a trabalhar o barro
sem parar.
Sou eu
Também, poeticamente, me poderás ver pelos céus da serra trabalhando o barro, quiçá argila.
E eu nem correcto de almas uso.
Beijo grande, assim, proporcional à tua escrita.
Deste meu lado, aquele abraço, Wierd One.
Belíssimo!
A minha alma está lá.
Trancada.
Entre poros e entranhas.
Solidificada.
Acho que isso resume tudo...
Ela está ali, de fato é este o lugar dela;...Muito bom este teu pensar..cá tb pensarei sdobre isso...
Quando é que há nova sessão de autógrafos?
Adorei como sempre...
Mas se me premites deixa a minha alma de brincalhão sair cá para fora...as olheiras existem, porque temos as bochecas pesadas.
Se sorrir-mos ficam mt mais leves...os famosos 5 minutos por dia devem chegar.
Lindo...
Trancada? Não acredito... Talvez adormecida :)
Fica bem,
Miguel
às vezes penso nisso...
quando vejo "almas" tão carregadas, tão escuras.
Sente-se dor...
Olá Estranha Pessoa
Ao teu jeito, as palavras entranham-se pelos poros e chegam lá, à alma.
Lindo.
Grande abraço
Strange One,
Devo dizer-te,
Que eu gosto mesmo,
É da alma,
Que tens solidificada,
Na ponta dos dedos,
Com que dedilhas,
O teclado!
Um BEIJO meu.
Epá tu 'na me digas isso que se é assim... 'tou tramada.
Diz tudo?! Aquela parte diz tudo?!...
Hoje acordei com a alma à flor da pele... :S
Bonito.
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