sexta-feira, agosto 11, 2006

Olhares devastadores. Miocárdio desgraçado.

Já foram várias as vezes que referi a importância de um olhar.
De um olhar como reflexo de um ser.
De uma pessoa.
De uma visão.
De uma mente emoção.

Até já foram várias as vezes que escrevi o quão este pode ser libertador ou por outra, devastador.

E hoje.
Hoje em particular foram devastadores.
Sejam eles vazios, sejam eles cheios de iniquidade.
Eu não queria.
Eu não queria usar essa palavra.
Sentir isso.
E penso que nunca a escrevi.
Mas, é isso.
Iniquidade.

Eu poderia não olhar.
Eu poderia não sentir.
Eu poderia recorrer à indiferença.
E até a uma certa displicência.
Eu poderia não tanta coisa. E sim outras tantas coisas.
Mas...
Este apego.
Esta inquietude.
Este meu miocárdio.
Não me deixam.

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