terça-feira, agosto 01, 2006

Sobrolho franzido




[Montejunto, 27 de Julho de 2006]




Este aconchego.

Não do local físico.

Mas, deste 'lusco fusco'.

Do jogo de escondidas do sol com as nuvens.

Deste pôr de sol que parece um nascer.

Mas, que não deveria ser.

E é este não 'deveria ser' que se revela.

Que se esconde.

Que timidamente ofusca.

Qual sobrolho franzido.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas que ao mesmo tempo nos projecta a infinita dimensão da mãe natureza.

Quem sabe se não é Ela a frazir o sobrolho pela morte de inocentes crianças, que vitimas da violencia, todos os dias perecem no mundo, como por exemplo no Libano!

Mas as fotos são magnificas, também espelham ao mesmo tempo que um sobrolho carregado pode ser uma expressão de ternura e amor, reflectido naquele aveludado manto de nuvens.