Um dia gritaram-me isto: Eu para sentir é preciso muito! Eu respondi assim: Eu para sentir, não é necessário nem muito...nem pouco. É só preciso sentir! Ponto final. Sem parágrafos. Estranha Pesssoa Esta
domingo, julho 02, 2006
Sopa da Mãe é melhor que a minha!
Já não é a primeira vez que escrevo sobre o Centro de Saúde da vila ( ver em sala de espera).
Mas, hoje não se trata de uma sala de espera.
Trata-se sim de espera. Mas, não da sala.
Hora do lanche.
Centro de Sáude vazio.
Na secretária do corredor, o segurança.
Na secretaria uma senhora de óculos grande, unhas pintadas até ao tutano e cabelo arranjado... aliás mais que arranjado, arranjadíssimo.
Não sabe imprimir a ficha.
Chama o segurança.
"Oh senhor António, isto para imprimir é secretaria 1, secretaria 2 ou urgênicas???"
O segurança não sabe.
Encolhe os ombros e continua a ler 'A Bola'.
Depois de muito mexer no rato, lá consegue imprimir a ficha.
Vou para a sala de espera.
Aguardo.
E aguardo.
E vou aguardando.
Entro.
Senhor Doutora:
O que têm?
Eu:
Olhe senhora doutora... doi-me tudo! Até a alma."
Temperatura.
Ouvidos.
Garganta.
(sublinhe-se que a senhora doutora viu isto tudo em 45 segundos, e não estou a exagerar)
Toca o telefone.
bla bla bla bla
5m
bla bla bla bla
10m
bla bla bla bla
15m
Aqui, já me comecei a 'passar' e comecei a bater o pé.
bla bla bla
20m
Disse adeus e saio.
Aguardei.
Aguardei.
Agurdei.
Chamaram-me outra vez.
A doutora passou-me uma receita.
Nem sequer me auscultou .
Nem sequer perguntou mais nada.
E passa assim a receita, sem mais nem menos.
Nem um pedido de desculpas.
E pergunto eu:
Esta gente pensa que é o quê?
Lá por vestir uma bata branca????
Nota de rodapé:
O tal telefonema tão urgente, era codrelhice com a irmã sobre a empregada da mãe.
E pronto... aqui estou eu, toda 'podre'... e paguei eu uma consulta para saber que a tal empregada faz mal a sopa da mãe.
Uma pessoa fica passada dos carretos e com razão.
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