Um dia gritaram-me isto: Eu para sentir é preciso muito! Eu respondi assim: Eu para sentir, não é necessário nem muito...nem pouco. É só preciso sentir! Ponto final. Sem parágrafos. Estranha Pesssoa Esta
quinta-feira, maio 11, 2006
Península
O ser humano complica tudo.
O ser humano não.
Correcção: Algumas pessoas complicam tudo.
É como estarmos numa qualquer península.
Há quem veja apenas o mar.
Há quem perceba que afinal não é mar, mas oceano.
Há quem esteja de costas para o mar, e veja apenas o areal.
Há quem veja apenas e somente a península.
Há quem veja o caminho entre a península e o continente.
Há quem veja a ilha em frente.
Há quem veja a península, a ilha em frente, o caminho, o ocenao, o areal e ainda a gaivota no ombro do pescador.
E...
Há quem não veja nada!
E, depois existem aquelas pessoas que estam no continente.
Que pensam que vêm a península. E vêm areia.
E teimam em construir um castelo dessa mesma areia no continente.
E não vêm a gaivota.
Porque a gaivota parece insignificante.
E estão tão confiantes que a gaivota nada é, que constroem o castelo com todas as certezas.
Mas, a gaivota afinal está lá.
E voa.
E tem asas.
E consegue voar.
E além de ver a península, o caminho, o oceano, o pescador, a ilha em frente, o continente, o areal...
Ainda vê.
E imagine-se.
O olhar.
Do pescador!
Porque afinal... a gaivota não tem castelos como a pessoa que está no continente com todas as suas certezas.
Mas vê.
Mas sente.
O olhar do pescador.
A maresia do mar.
E isso basta?
Dizem que sim!
Não sei.
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1 comentário:
Brincas com as palavras como ninguém...
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